Não fazemos parte do universo dos inventores. Somos do time dos transformadores. Criar pode ser singular. Mas o ato de transformar é plural. Preferimos a massa de modelar ao papel em branco. O papel você sabe, tem o limite das bordas. Tem quatro lados apenas. O que é pouco para quem alcançou a liberdade. Somos prazer e não apenas dedicação. Somos alegres. Do contrário, não seríamos a energia elástica que nos faz mola. Buscamos a leveza. Para que nossos traços e relações tenham empatia e vida longa. Estamos atentos ao futuro. De olhos, ouvidos e corações abertos. Para que o ar circule, as cores tenham vida e as formas, movimentos contínuos. Somos o movimento. Essa energia que se retroalimenta e aponta para diante.
